Feeds:
Artigos
Comentários

Archive for Maio, 2011

Capítulo 14

Aula de Líquidos viscosos dos animais mágicos I. Primeiro, que aula mais idiota de se ter.

Mas enfim, é o que tem para hoje.

Alice estava lá cumprindo seu papel de boa aluna e aplicada, sentada fielmente na primeira fileira onde sempre sentou. Não, Alice não era nerd, era simplesmente sem tempo para estudar depois, mas vai falar isso para os outros.

De qualquer forma ela ainda não conseguia acreditar que tinha aula com um pinguim gigante. Gente, quem em sã consciência escolhe ser um animago e se transformar em um pinguim??? E a professora insistia em manter essa sua forma de animal durante a aula. Era um pinguim imperial que se vestia de forma assexuada, e sim Alice queria muito fazer compras para o pinguim, gostava muito dele, digo, da professora.

Mas o pior é que ela era dedicada a falar difícil, usar mil termos complexos e não ser direta, então era bem difícil para Alice acompanhar o raciocínio e anotar, eram neurônios demais sendo queimados.

A prova da matéria era uma das mais difíceis de Hogwarts ou assim rezavam as lendas urbanas passadas de ano a ano.

Alice se preparou,  sentou em um local estratégico e fez a prova, obviamente em dupla (não oficialmente) e teve a brilhante ideia de deixar os pergaminhos da matéria no chão. Assim copiou quase que integralmente uma resposta que, era basicamente decoreba do livro e era tanta  que chegava até a ser revoltante, porque era impossível se lembrar de tanta coisa com tantos detalhes.

Resultado da prova? Alice errou algumas coisas da questão que copiou, mesmo sendo um esquema.

Ou seja, a moral do dia foi que mesmo que Alice tivesse realmente decorado o livro, não ia adiantar nada, porque iria errar!

Vai entender. Alice queria muito mandar essas coisas para a Coruja da Depressão, mas o Hognet estava fora do ar e ela não tinha a senha do Durmstrang sem fio.

Read Full Post »

Capítulo 13

Alice já estava em Hogwarts a tempo demais e estava se perguntando o que ela estava fazendo ali.

Tá, ela sabia que era porque o curso durava 6 anos mas já não fazia muito sentido… Muitas coisas não faziam sentido ali.

Ela estava bem ciente de que o que os professores passavam na aula não era compatível com o que estava nos livros e não importa o quanto ou o que ela estudasse, não seria suficiente.

Já tinha quebrado sua pena diversas vezes “vomitando” tudo que lembrava na prova e de nada adiantara. Estudar por 3 ou 4 fontes diferentes? Check…

Mas… no final. O que valia a pena?

Era prova de técnicas de poções. E Alice já estava cansada de tudo, tivera um baile com a escola vizinha no final de semana e havia desistido de estudar. Entretanto, não resistiu e acabou vendo a matéria…por cima… sem contar que existiam aulas que ela desconhecia.

Chegou na prova e eram algumas questões previsíveis, porém no final tinham algumas perguntas que ela não conseguia acreditar.Na verdade, ela não conseguia entender o que tinha que responder. Sim, pensando francamente muitas vezes ela se pegava pensando no que diabos ela tinha que responder, não que ela não soubesse a resposta, mas O QUE do que ela sabia tinha que ser escrito ali??

Desistindo, foi para a próxima. Viu que os professores deviam estar de brincadeira. A pergunta era “Porque você não pode fazer duas poções no mesmo caldeirão?”  Oras… a resposta é porque sim! Porque senão não dá para fazer,… tudo bem dá para filosofar demais, mas só pode ser mentira.

Depois dessa havia uma questão que Alice não fazia ideia do que responder, aliás era tão X que ela não conseguiria nem enrolar…

O que ela pensou… ” Bom eu não sei a resposta disso, mas está faltando a palavra que basicamente foi a única coisa que o professor falou em todas as aulas ao invés de explicar o resto da matéria,… bom deve ser essa a resposta já que não apareceu em mais nenhuma outra questão.”

Ela saiu destruída da prova, de que adiantava? Ouviu uns colegas comentando que também tinham ido muito mal. Pelo menos não era a única.

E no final ela concluiu que não importa o que ela estava aprendendo na Escola de Magia e Bruxaria era como se fosse uma vacina para quando tivesse que viver no mundo real. Quando precisasse mesmo daquilo iria pegar o livro e estudar AQUILO apenas, mas como já tinha sido exposta ao antígeno antes teria uma facilidade de entender…

Read Full Post »