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Capítulo 17

Aula de Herbologisia Avançada. É. Pois é. Enquanto Alice encarava o Professor Otach, ela se perguntava por que raios estava fazendo esta matéria. Ela tinha sofrido em Herbologisia I, depois na II, mas nããããão, ela achava que esta matéria era o que a tinha feito escolher estudar em Hogwarts. Pobre Alice. E ela ainda batia no peito dizendo que estava fazendo a matéria porque queria e não porque precisava, do alto dos créditos excessivos que tinha adquirido. Ela tinha uma colega de turma, Hermione, ou whatever, que tentava fazer mais créditos do que ela, mas tadinha nem com todos os vira-tempos do mundo ela iria superar Alice.

Indo ao que interessa, Alice tinha ouvido bons rumores sobre a matéria, que o professor trazia comida e que era bem descontraída. Só que não. Tinha 300 mil trabalhos, monografia, trabalho em masmorra e como só havia 10 alunos na sala (ou menos) o professor podia se especializar em saber tudo sobre a vida de cada um, além de dar diversos discursos intermináveis sobre coisas randômicas.

Alice e o Gato eram uma dupla, ainda bem por que imagina passar por essa tortura sozinha? Dessa forma eles eram dupla de masmorra e tinham que estudar uma planta originária das Índias inferiores chamada Gengistão. A planta podia causar vômitos constantes e envelhecer uma pessoa. Basicamente era o que a bruxa má da Branca de Neve usou para se passar pela senhora, além de também ser o ingrediente principal de algumas balas das “Gemialidades Weasley” que estavam sendo distribuídas ilicitamente na escola de Bruxaria para os alunos “fingirem” estar doentes e poderem faltar em aulas e provas.

Uma das outras duplas estava trabalhando com o Alecrim, uma planta de origem, ah sei lá,… Alice realmente não se importava, mas ela se lembrava e ouvia toda aula uma “marchinha” vinda de um país subdesenvolvido que era algo assim: “ Alecrim, alecrim dourado que nasceu no prado sem ser semeadooooooo”. Esse refrão ficava na cabeça e nunca mais saia. E todas as aulas era praxe alguém cantar e infectar todos os outros. Sério, alguém devia investigar se isso não era um feitiço, por que dispensem a flauta, isso hipnotiza qualquer um.

Em uma das últimas aulas, os alunos estavam com o extrato das plantas prontos, e os alunos deviam analisar cor, sabor, odor, etc. para caracterizar suas plantinhas. O Gengistão de Alice era meio marrom e tinha cheiro de mel, ou cera, algo assim. A cor era chata e o gosto picante, mas nada demais. A dupla de trás estava cuidando de pimenta, uma outra de cravo e, bom… sempre tinha o alecrim, mas ele não era importante neste momento.

Alice provou o extrato de cravo primeiro, o que fez sua língua e céu da boca adormecer quase instantaneamente. O Gato fez o mesmo. Depois ele provou o extrato de pimenta e, bom, não sentiu nada, o que era estranho. A pequena Ostrinha provou a pimenta antes dos outros e acabou saindo correndo pela masmorra soltando fogo pela boca. Seria essa a explicação para os dragões? Uma dieta rica em pimenta? Alice teve uma brilhante ideia, se o cravo era anestésico então talvez devesse funcionar. Gritou para a Ostrinha provar o cravo e dito e feito a queimação passou.  Todos os alunos então provaram a pimenta e depois o cravo, concluindo que o cravo era um bom antídoto.

Depois disso no masmorra 2 o que se seguiu foi ouvir que para qualquer coisa o cravo era a solução. Seria o cravo o novo bezoar? Talvez isso desse brecha para uma publicação, mas Alice estava tão cansada disso que resolveu simplesmente ir dormir quando acabou a aula, porque no outro dia tinha mais. A reencarnação de Darth Vader dava aula no sábado de manhã e ela precisava do sono de beleza.

 

Capítulo 16

Alice estava no seu penúltimo ano na faculdade. Tudo era mais sinistro e mais sério a essa altura do campeonato.

Os amigos não aguentavam mais assistir todas as aulas e ir todos os dias, mas ela gostava. Da mesma forma que tinha ouvido falar que um tal de Tom Riddle também gostava. Ali era seu lar, ali ela estava sempre com os amigos e ali sabia o cronograma até o final do semestre, tudo bem previsível.

Algumas mudanças haviam acontecido nos últimos meses. Os amigos mais próximos de Alice, a Lagarta, que fuma o baseado e vive em um mundo perfeito e imaginário; o Coelho branco, que de branco e inocente não tem nada; o Chapeleiro louco, viciado no chá das 17h; a Porta com toda sua sabedoria; as inocentes Ostrinhas tinham conseguido empregos e chegavam cansados, exaustos e sempre chegavam em cima da hora da aula. Não tinham mais tempo de sentar embaixo do salgueiro à beira do lago, ou raia olímpica, ou correr em volta do velódromo.

As coisas não estavam mais tão divertidas. Alice também tinha começado a trabalhar, ela sentia que algo estava errado e que aquilo não era para ela, mas ela precisava do dinheiro e da experiência para poder conseguir algo melhor. Encarar o trabalho de escavar diamantes com os anões não era para qualquer um e os empregadores futuros teriam que admitir isso! Mas a dúvida de Alice era… o que seria algo melhor? O que ela queria? Nem toda erva da lagarta ou chá do Chapeleiro a ajudava a escolher.

Enfim, Alice estava estudando uma matéria muito importante. Medicamentos que curam uma doença raríssima chamada câncer. Triste, mas as ervas eram muito valiosas e muito importantes no reino!

No dia da prova, exausta depois de 72 horas sem dormir, ou quase isso, Alice estava discutindo com o Gato sobre como era a doença e ela se lembrou de um professor chamado Alvo Dumbledore e de uma conspiração que chegou até seus ouvidos.

Segundo a teoria Alvo, havia colocado um anel amaldiçoado que havia infectado sua mão (ele estava com um machucado causado por não tirar o anel nunca, levando à formação de uma ferida infeccionada por seja lá o que for que era o material do anel ou pela pedra do anel.)

Essa infecção havia feito sua mão apodrecer e enegrecer matando todas as células e depois de um tempo começou a se espalhar. Alvo procurou um outro professor Seboso e pediu que ele fizesse alguma poção que segurasse o problema no mesmo lugar. A poção matava tanto as células infetadas que se multiplicavam a uma velocidade absurda quanto as células normais, uma vez que eram células epiteliais e se dividiam muito e rapidamente. A poção enfraquecia o professor.

Chegou um momento que a infecção não pode mais ser retardada e caiu na corrente sanguínea indo infectar diversos órgãos como o pulmão e o fígado. Alvo estava à beira da morte quanto pediu que Seboso fizesse uma eutanásia. Alvo era um pouco drama queen então acabou fazendo um show para sua morte, mas assim foi feito.

A doença era tão poderosa que matou o maior bruxo de todos os tempos.

Alice se lembrou da história e acabou concluindo que era a mesma que estava estudando. Percebeu que não importa quão louca seja a conspiração, sempre tem uma ponta de verdade. E voltou a estudar pelo bem maior.

Capítulo 15

E os dementadores chegam em Hogwarts…

É tempo de discórdia, separação e até aqueles da Lufa Lufa que pouco se importam com o que acontece em Hogsmeade ou fora dos portões do castelo começam a se preocupar… a guerra chegou na escola de bruxaria e magia.

Na verdade não se pode nem dizer quem está certo ou errado, os lados se misturaram e estão cinza. Preto ou branco foram colocados apenas nos discursos.

Os alunos se veem em uma posição onde Dolores Umbridge assumiu o poder e quer levar a opinião dela através da força e do silêncio dos alunos, aprovando loucamente decretos educacionais que dão mais poder a ela e menos a quem ter argumentos e quer uma discussão justa.

Entretanto, alguns espertinhos se acham acima de qualquer hierarquia, na verdade, acham que são mais sábios do que os próprios professores e até mesmo o são, mas faltaram em algumas aulas de educação e convivência em sociedade. Normalmente eles vem da Corvinal e tem algum ancestral na Sonserina, fato comprovado e não apenas preconceito. Infelizmente os “arrogantes” também contaminaram as outras casas.

É fato que existem alunos que querem que existam mudanças e que Dolores saia do poder, para que o bom e justo Dumbledore volte.

Reconsiderando, isso era o que as primeiras reivindicações pregavam… agora poucos são os que lembram de como era a diretoria  de Alvo e mesmo se ele voltasse à liderança esses mesmos “revolucionários” iriam reclamar e dizer que era abuso de poder e diminuição da liberdade.

Ninguém quer pregar a imposição. Até a ordem precisa do caos para existir, mas algumas pessoas acabam se perdendo no caminho e se tornando cegas, na verdade, quando estão obcecadas pelas ” mudanças” e ideias fixas e sem disposição para argumentação, ou então apenas desejando se impor e mostrar que sua voz fala mais alto ignorando os passos, os meios, os caminhos até o poder, acabam se tornando dementadores que vão assombrar o castelo e sugar a vitalidade daqueles que realmente querem o bem e a melhora coletiva, não para benefício próprio, mas para o bem do lar, de Hogwarts, onde muitos suaram a camisa para conseguir ter a oportunidade.

 

 

 

Capítulo 14

Aula de Líquidos viscosos dos animais mágicos I. Primeiro, que aula mais idiota de se ter.

Mas enfim, é o que tem para hoje.

Alice estava lá cumprindo seu papel de boa aluna e aplicada, sentada fielmente na primeira fileira onde sempre sentou. Não, Alice não era nerd, era simplesmente sem tempo para estudar depois, mas vai falar isso para os outros.

De qualquer forma ela ainda não conseguia acreditar que tinha aula com um pinguim gigante. Gente, quem em sã consciência escolhe ser um animago e se transformar em um pinguim??? E a professora insistia em manter essa sua forma de animal durante a aula. Era um pinguim imperial que se vestia de forma assexuada, e sim Alice queria muito fazer compras para o pinguim, gostava muito dele, digo, da professora.

Mas o pior é que ela era dedicada a falar difícil, usar mil termos complexos e não ser direta, então era bem difícil para Alice acompanhar o raciocínio e anotar, eram neurônios demais sendo queimados.

A prova da matéria era uma das mais difíceis de Hogwarts ou assim rezavam as lendas urbanas passadas de ano a ano.

Alice se preparou,  sentou em um local estratégico e fez a prova, obviamente em dupla (não oficialmente) e teve a brilhante ideia de deixar os pergaminhos da matéria no chão. Assim copiou quase que integralmente uma resposta que, era basicamente decoreba do livro e era tanta  que chegava até a ser revoltante, porque era impossível se lembrar de tanta coisa com tantos detalhes.

Resultado da prova? Alice errou algumas coisas da questão que copiou, mesmo sendo um esquema.

Ou seja, a moral do dia foi que mesmo que Alice tivesse realmente decorado o livro, não ia adiantar nada, porque iria errar!

Vai entender. Alice queria muito mandar essas coisas para a Coruja da Depressão, mas o Hognet estava fora do ar e ela não tinha a senha do Durmstrang sem fio.

Capítulo 13

Alice já estava em Hogwarts a tempo demais e estava se perguntando o que ela estava fazendo ali.

Tá, ela sabia que era porque o curso durava 6 anos mas já não fazia muito sentido… Muitas coisas não faziam sentido ali.

Ela estava bem ciente de que o que os professores passavam na aula não era compatível com o que estava nos livros e não importa o quanto ou o que ela estudasse, não seria suficiente.

Já tinha quebrado sua pena diversas vezes “vomitando” tudo que lembrava na prova e de nada adiantara. Estudar por 3 ou 4 fontes diferentes? Check…

Mas… no final. O que valia a pena?

Era prova de técnicas de poções. E Alice já estava cansada de tudo, tivera um baile com a escola vizinha no final de semana e havia desistido de estudar. Entretanto, não resistiu e acabou vendo a matéria…por cima… sem contar que existiam aulas que ela desconhecia.

Chegou na prova e eram algumas questões previsíveis, porém no final tinham algumas perguntas que ela não conseguia acreditar.Na verdade, ela não conseguia entender o que tinha que responder. Sim, pensando francamente muitas vezes ela se pegava pensando no que diabos ela tinha que responder, não que ela não soubesse a resposta, mas O QUE do que ela sabia tinha que ser escrito ali??

Desistindo, foi para a próxima. Viu que os professores deviam estar de brincadeira. A pergunta era “Porque você não pode fazer duas poções no mesmo caldeirão?”  Oras… a resposta é porque sim! Porque senão não dá para fazer,… tudo bem dá para filosofar demais, mas só pode ser mentira.

Depois dessa havia uma questão que Alice não fazia ideia do que responder, aliás era tão X que ela não conseguiria nem enrolar…

O que ela pensou… ” Bom eu não sei a resposta disso, mas está faltando a palavra que basicamente foi a única coisa que o professor falou em todas as aulas ao invés de explicar o resto da matéria,… bom deve ser essa a resposta já que não apareceu em mais nenhuma outra questão.”

Ela saiu destruída da prova, de que adiantava? Ouviu uns colegas comentando que também tinham ido muito mal. Pelo menos não era a única.

E no final ela concluiu que não importa o que ela estava aprendendo na Escola de Magia e Bruxaria era como se fosse uma vacina para quando tivesse que viver no mundo real. Quando precisasse mesmo daquilo iria pegar o livro e estudar AQUILO apenas, mas como já tinha sido exposta ao antígeno antes teria uma facilidade de entender…

Alice estava na aula de Herbologiasia e seu professor roliço e sorridente que aparecera na sala primeiramente com sorriso grande (que muito rapidamente se enchia de baba nos cantos) estava fazendo poções a base de plantas, retirando seus perfumes naturais.

O professor passou uma folhinha e pediu para que os alunos sentissem o odor, o perfume, mas que não deixassem suas narinas saturarem.

Os alunos, alegremente, começaram a chutar e dizer os odores  que vinham à memória. Mirna, à esquerda de Alice, respondeu  em voz alta antes que Alice pudesse formular uma palavra para se associar ao cheiro. Ela justificou que era porque a outra amiga também tinha respondido antes dela.

O professor  seguia dizendo que cada odor era característico e pessoal. O mesmo poderia  ser diferente para as várias pessoas. O garoto desagradável da sala  se levantou e, enquanto o professor passava pela sala ,  viu a resposta no vidrinho na mesa do professor. Exibido, pensou Alice.

Alice se lembrou que nas aulas anteriores o professor insano estava demonstrando as propriedades curativas  da Babadeira Sp. E acabou se melecando com a baba da planta , ele dizia ser “a fonte de sua beleza e juventude”.

Na aula de hoje, o professor perguntava como se extraiam os líquidos perfumados das plantas, a conclusão da sala, ao ver o professor berrando e implorando para que a planta liberasse o líquido era de que ele já tinha é cheirado MUITA coisa na vida para o seu próprio bem.

Alice havia sobrevivido àquele “Uspício” por um ano e isso a dava o direito se chamar “veterana”porém, apenas seus calouros poderiam chamá-la assim, já que seus próprios veteranos nunca a veriam como tal.

Era o dia anterior a liberação da lista do vestibular, as corujas estavam se preparando para partir. Era até engraçado de ver, pois no castelo, as corujas estavam todas sendo bem alimentadas e cuidadas. Quem sabe quais seriam as condições que teriam que enfrentar para chegar até a casa dos ex-trouxas! Ah eles se sentiriam tão felizes! Sair daquela vida cinza e sem graça de estudar mecanicamente e resolver exercícios dando tiros no escuro para tentar descobrir o que iria cair na prova tão temida…

Alice estava tão ansiosa quanto eles! Não podia acreditar! Iria ter afilhados! Pessoas para ensinar a sobreviver naquela loucura! Pessoas para aconselhar! Ah como iria ser ótimo! E ela? Seria uma pessoa experiente! Sábia! Eles a procurariam para ter ajuda! Bom, ou não, mas ela gostava de imaginar que sim.

Finalmente, algumas horas antes do previsto, as corujas começaram a voar! Alice, pegou sua Nimbus 2000 ( algum idiota tinha lascado sua Firebolt enquanto estava estacionada e ela teve que mandar pro conserto) e seguiu uma delas! Alice tinha uma pequena bolinha vermelha que era arremessada nos novos calouros e uma identidade deles era capturada. Sim era como aquele desenho, capturar os pokemons, e olha a coincidência! Também eram 150! Quanto mais calouros ela conhecesse mais bolinhas cheias ela teria. E assim ela passou os primeiros dias, de noite buscava na internet (a essa altura já existia wireless em Hogwarts, a Hognet ) e de dia seguia a procura de pokemons! Digo, Calouros!

Alice sabia que com o passar dos anos o que ela aprendia na sala de aula não era o mais importante, especialmente porque às vezes não aprendia nada, mas as pessoas que ela conhecia! Sua network crescia, e se tornava mais poderosa! Ano que vem seriam mais 150! E outros 150 depois desses! Vai Pokemon!

Capítulo 11

Alice estava devaneando enquanto esperava o fim da aula de Herbologiasia e começou a se lembrar da época de caloura.

Uma de suas primeiras aulas tinha sido de Orgânica Cósmica I e sua professora, bem, Alice havia temido e  esperado por esse momento, mas aquela mulher era a mais aterrorizante do mundo! Carbonila Umbridge! O som de sua voz anasalada e seu olhar feríneo fazia qualquer um se arrepiar e isso se devia especialmente ao fato dela ter lecionado por mais de 2 séculos seguidos… As aulas não eram apenas pré-históricas, mas ela usava e insistia em usar as mesmas transparências do seu primeiro dia de aula ( no paleoceno).

Para ela, tudo tinha que estar cristalino, transparente ! E a correção de suas provas era feita nos degraus de sua casa, jogando-as para o ar e dependendo do degrau que caísse seria equivalente a nota da prova, se caísse no degrau 1 tiraria 1, se caísse no 5o seria cinco… porém, contudo, entretanto…. se PAIRASSE no ar, então,e somente então, a pessoa tiraria 10.

A bruxa-mor fazia questão de enfeitiçar a lista de chamada  quando os alunos estavam passando pois assim quando um deles fosse assinar para o coleguinha ausente, lista ficaria fluorescente. O aluno então deveria ir para a lousa automaticamente ( Quem está com a lista???) e responder uma pergunta… tsc tsc tsc….

Se ele respondesse errado, seria condenado a visitar a sala da Umbridge para fazer 500 estruturas canônicas de ressônancia do benzeno e seus derivados.

Alice não se surpreendeu quando Bony foi chamado para ir para a lousa. Ela até chegou a suar frio pelo amigo antes dele responder…. mas obviamente era o Bony e ele errou…

As próximas tardes de sábado e feriados do garoto estariam marcadas… mas a de quem não estava?

Capítulo 10

Alice se encontrava na sala comunal estudando Herbologiasia I. Aquela matéria até era inetressante, afinal saber como envenenar alguém ou como causar vômito no meio da floresta talvez fosse necessário… Porém, o fato era que o professor Otach tinha uma grande queda por falar incessantemente, mesmo quando pedia que os alunos resolvessem sua prova maluca de redação (Eu e meu pé de feijão, como eu me sinto sobre as plantinhas felizes do mundo) Ele desenhava autistamente na lousa e falava sozinho, sem esquecer a inquisição sobre a vida dos alunos, vai saber,… ele parecia ter uma compulsão por ser legal e conhecer a todos.
Quando Alice conseguia se manter na sala de aula ou então prestar atenção as coisas até faziam sentido, na verdade ela achou que esta aula deveria ser pré-requisito para Fisioalucinologia, já que na aula prática iriam fazer chás para se desenvolver a “Visão Interior”
O professor era o senhor Mad Hatter, que pedia como requisito comer um bolinho de Haxixe antes da aula, para poder acompanhá-la apropriadamente, já que suas teorias pediam um nível superior de imaginação
A garota anotava “loucamente” a aula e depois de algumas horas, ela fizera uma lista de conclusões:
-A água é bissexual
-Todos nós somos 2
-Os seres humanos são líquidos
– Os canais de sódio são iguais á mordida da maça…. aquela da Eva.
-A histologia escondeu uma organela!
Ela não duvidaria nada se de repente ele começasse a cantar: “Feliz desaniversário!”
E esse era só mais um semestre naquele louco mundo de Hogwarts FCF… nem metade do curso tinha passado!

Capítulo 9

Enquanto corria para chegar a tempo para a aula de fisioalucinologia, Alice sentiu seu estômago roncar. Lembrou-se que outra dia ela estava morrendo de fome e seu amigo Bory Ling a levara até a cozinha da escola.
Alice sempre pensara que a cozinha era um território secreto e que estava fora dos limites. Nunca imaginara como as comidas apareciam tão de repente nas grandes mesas das casas e ainda mais, será que ela descobriria a fonte do suco de verde, de amarelo, de vermelho????
Para entrar lá, Bory, irmão asiático de Bony, ajudou-a a roubar uma capa branca descartável que vinha com um bela touquinha transparente. Disfarçados, os dois entraram.
As portas eram aquelas vai-e-vem.De repente a visão deles ficou branca e brilhante! Será que seriam transportados para outra dimensão? Impossível! Não! O fato era que a cozinha era muito branca e continha muito, mas muitos instrumentos prateados! Ela era feita de prata! Imagine o preço! Alice se conteve para não levar algumas das peças para casa. Olharam em volta, queriam achar alguma prova de que a cozinha era porca ou suja, mas era muito difícil! Os talheres, pratos e bandejas estavam sendo lavados com vapores de agua muito muito quente, o que significava que nada sobreviveria àquelas temperaturas.
Viram também uma única coisa que não se encaixava, mas como não faziam ideia do que era, ignoraram.. era uma espécie de alavanca engordurada.
Quiseram fazer contato com os elfos domésticos que trabalhavam limpando e cozinhando, mas eles os ignoraram…. bom, desde que façam direitinho a comida e nos deixem pegar um pouco, não me importo, pensou Alice.
Repararam que as tinas de comida, sim , pois eram panelões imensos de arroz, feijão e coisas parecidas, lembravam caldeirões ferventes. Alice até chegou a ter dó dos elfos, por terem que cozinhar tanto, mas não o suficiente para montar uma ONG para ajudá-los.
Perceberam que a disposição dos panelões ficava posicinada da mesma forma que no lado de fora, onde as pessoas pegavam a comida! Elas eram magicamente respostas! E além disso percebeu uma tina escrita: “comida reserva: peixe duro”. Sabia que eles usavam esta técnica para se vingar de quem vinha comer nos últimos minutos.
Seguiram pelos corredores brancos, e viram o açougue, urgh, tinha um pouco de sangue demais, e Alice teve uma pontada no coração, coitadinhos dos unicórnios que seriam sacrificados,… mas carne de unicórnio era o prato mais esperado das refeições.
Chegaram em uma sala que era cercada por portas de alumínio semelhantes a cofres!
Onde estamos, perguntou Bory. E nisso ele deu um passo para tras e encostou em um dos botões, abrindo uma das portas gigantes. Curiosos eles entraram na sala e perceberam que era um freezer de hortaliças, como se fosse um pomar congelado!
Porém em frações de segundo a porta se fechou atrás deles e ficaram trancados.
Passaram-se minuots e horas, estavam quase atacando as hortaliças ou um ao outro pela carne, afinal nestas ituações o canibalismo é completamente justificado!
Então viram, um par de orelhas verdes e pontudas os encarando pela janelinha. Estavam salvos! Finalmente! Mas as orelhinhas se foram depois de ameaçarem: Ninguém nunca invadiu a nossa cozinha! Vocês sabem demais e aogora…. serão o jantar! Muha-ha-ha.
Alice então se concentrou, sabia que a única forma deles escaparem era aparatando do lado de fora, mas ela estava com fome e fraca. Segurou na mão de Bory e juntos eles e concentraram, pensar no destino, tentaram relaxar e quando abriram os olhos! Tinham conseguido! Tinham escapado da ameaça dos elfos! Porém a magia não dera tão certo… Bory era tão azarado como Bony e seus cabelos haviam ficado na sala de hortaliças…. O jantar daquele dia não seria tão apetitoso….