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Capítulo 8

Onde estamos? – Pensou Alice desesperada! Olhou para Bony! Ele não sabia responder. Estavam em uma floresta densa e escura com muitas amoreiras em volta. Andavam cautelosamente. Ouviram algo se mexer atrás de um arbusto, Alice se adiantou. Quando ia encostar nas folhas ela viu uma aranha gigante soltando fumaça em formas geométricas diferentes. E filosofando sobre a vida. Alice achou melhor não perturbar e sair daquele lugar estranho. Daqui a pouco estaria usando saias compridas, esqueceria o que é cera e faria dreadlocks.
Continuaram a se embrenhar pelo mato denso. Acabaram saindo em um lugar inacreditável! Lindo! Dourado com corredores imensos e pessoas de terno e maletas correndo para lá e para cá. Muitos conversíveis se materializavam de lareiras estrategicamente posicionadas. Uma placa escrita em ouro dizia que se encontravam no Ministério da Magia. Ohhh aquele era o lugar onde as decisões eram tomadas! Aquelas pessoas eram ou seriam políticos importantes e corruptos que iriam dominar o mundo, ou não.
Atravessando os corredores brilhantes chegaram a um lugar sombrio. Havia uma passagem enevoada uma plaquinha escura na base que dizia: “Para Azkaban”.
– Vocês não deveriam estar aqui, crianças. – Alice sentiu toda a felicidade sendo sugada do seu ser. Bonny caiu no chão e começou a tremer e a chorar. Ela não poderia ajudá-lo, doía demais. Tentou encarar quem falava com ela. Era um homem de macilento, de cabelos escuros e perfeitamente dividido com gel, usava o terno mais preto que ela já vira. Ao seu lado estava uma sombra, parecia um véu voando mas havia um esqueleto, já que segurava uma outra pessoa com olheiras profundas e com os olhos opacos a sua frente. Eles seguiram para o portal. Alice descobriu que aquele era o departamento de Relações Internacionais e que aquele cara era um criminoso que estava sendo conduzido por um aluno do 3º ano(o de terno) e um do 4º (o que era um véu).
Alice e Bony saíram correndo daquele lugar aterrorizante. Só pararam de correr quando chegaram ao campo de quadribol. Passaram a carteirinha mágica para entrar. Na verdade, Alice havia esquecido a dela, então teve que passar pela salinha para se identificar. Correram até o campo e descobriram que lá estava tendo uma festa. Pelo que ouviram dizer, sempre tinha festa ali. Ficaram um pouco. Circularam. Alice quis mito experimentar todos os drinks da festa e acabou desmaiando. O bravo Bony a levou para a Ala Hospitalar que ele conhecia tão bem. Colocou-a em sua vassoura e a levou,… porque esperar o ônibus para chegar no lugar onde todos os médicos se reuniam iria demorar e muito.
Alguns dias depois Alice se recuperou. Teve que tomar uma poção muito estranha e tem quase certeza que foi em uma festa promíscua no porão da Ala Hospitalar, mas talvez fossem só os remédios fortes que ela tomara.
A noite para celebrar sua recuperação foi até o teatro de Hogwarts e também o lugar onde eles faziam e mandavam o correio-coruja, ela achava que o corujal também devia ser por ali, mas não tinha certeza. Ia encontrar uma amiga que lhe devia alguns galeões. Como não encontrou foi até Hogsmeade que era ali ao lado comer uma iguaria chamada tapioca amanteigada. Ah… que maravilha!Mas não! Era só terça feira! E em alguns minutos ela tinha aula! Como podia ter esquecido!

Capítulo 7

Alice estava desesperada e foi pedir conselhos para uma veterana da Grifinória em Hogwarts, já que lá eles tinham o costume de serem bem solícitos, especialmente nessa casa.
A grande veterana disse que tinha um livro que poderia ajudar Alice em sua nova matéria de “Fotossíntese aplicada”. Alguns dias depois Alice recebeu o material e foi para a aula. Incrivelmente era uma aula que deveria tomar muito tempo, mas o professor -que parecia estar doente em 90% das aulas- achava interessante tornar uma aula de 3 horas em 1 hora e meia no máximo.
O professor deu sua meia horinha de aula teórica e quando Alice se deu conta Bonny e Alana estavam dormindo em coma ao seu lado, seria menos chato se eles não estivessem na primeira fileira, mas tudo bem, sem problemas. Formaram-se os Grupos de Resolução de Exercícios, afinal ninguém realmente discutia, apenas separavam as questões em grupos menores.
Alice e Bonny leram a 1ª questão, Alice simplesmente folheou o livro e achou a resposta grifada com marcador e caneta de glitter! Leu a 2ª questão, mais uma folheada e novamente o ciclo pedido estava pintado com canetas coloridas e com um post-it para chamar atenção! Era fantástico! Seu livro sabia todas as respostas! Incrível! Passaram a limpo as respostas (a maioria do livro mágico da Alice) e entregaram.
Nas próximas aulas o grupo de Alice nem se preocupava em comparecer, afinal o livro mágico sabia tudo. Alice ficou triste e se sentiu um pouco sozinha. Além disso, sabia que Bonny estava com ciúme por ela ter se tornado mais “inteligente”do que ele da noite para o dia, mas ele evitava demonstrar, afinal, era o grupo que estava indo bem no exercícios, não só ela.
E foi na semana da prova que Alice estava folheando o livro lendo os super feitiços rabiscados nas bordas, que ela encontrou a prova! Lá estava ela! Com algumas respostas também! Era inacreditável! Não podia ser verdade, deveria ser a do ano passado… De qualquer forma iria resolver as questões para estudar melhor.
Batata! A prova era a mesma! Idêntica!Resultado: Alice e a sala toda saíram felizes e realizados, já que ela tivera a bondade de compartilhar com eles antes da prova. Alice se sentiu bem, o livro a ajudara estudar melhor de uma certa forma e tornar as questões injustas e loucas da prova mais executáveis… mas seria essa a melhor forma de se formar?

Capítulo 6

Passadas algumas semanas as provas mensais começavam. Estudar era o esperado. Alice não tinha ficado para trás, estudara bastante todas as matérias, aliás ela estava aprendendo que precisava ser auto-didata algumas vezes (sempre). Em um momento crítico de sua semana ela se encontrou na mesa da biblioteca com três livros diferentes de Feitiços abertos em uma mesa e várias ressonâncias de moléculas rabiscadas em papéis soltos. Nada aquilo parecia fazer algum sentido.
Aquela noite ela iria fazer prova de Transfiguração I. Basicamente coisas chatas e contas chatas e impossíveis de se entender, então decoradas e devidamente copiadas em tamanhos menores e guardadas no estojo. Ela se sentou em seu lugar de sempre na sala. Os alunos haviam tomado o cuidado de pular uma cadeira do lado do colega para se sentar. Afinal, era uma prova…
Alice continuava não conversando muito com os colegas de sala, ela preferia mais observá-los. Recebeu a prova, olhou o primeiro exercício. Conta difícil, próximo. O segundo. Não lembro, próximo. O terceiro, Ok talvez eu lembre se rabiscar um pouco. Quarto? Ai droga. Enquanto ela quebrava a cabeça e tentava de todas as formas não deixar o professor ver que estava “consultando”suas anotações, ela notou duas colegas próximas cochichando audivelmente. E surpreendentemente elas trocaram a prova. Assim, em um milésimo de segundo. Alice esqueceu-se até de respirar vendo aquela cena.
Alguns minutos depois, elas destrocaram. E depois trocaram de novo! Que absurdo! E o professor não dizia nada! Bom digamos que o professor era uma espécie de máquina. Alice tinha descoberto no começo do semestre que Cristopher Reeve não tinha realmente morrido alguns anos atrás! Ele tinha virado professor de Hogwarts! O pior é que parecia que ele só possuía as roupas do tempo que tinha interpretado o Clark Kent, o Super-homem, pois 90% do seu figurino era xadrez e de flanela! Incrível.
E assim com toda a pose de galã que era possível que ele tivesse ele simplesmente disse: “meninas, não é permitido trocar a prova. Entreguem agora.” Elas o ignoraram e continuaram escrevendo freneticamente. Ele pediu novamente. Elas aceleraram. Até que ele disse: “Mocinhas, me entreguem agora ou eu darei zero….. ( alguns segundos se passaram) na prova de vocês….”. Elas não tiveram escolhas, levantaram entregaram e saíram da sala. Quem medo!
Alice ficou olhando a cena e acabou se esquecendo da própria prova. Nunca teria coragem de fazer algo assim. Olhou para suas colas e pensou: “Ufa, anda bem que a visão de raio-x dele não funciona!”. Além disso, ela odiava o fato do professor para as frases pela metade. Porque não conseguia terminar uma idéia, uma frase de uma vez. Ela iria responder a prova assim, pela metade e justificar que era tudo que tinha entendido. Não, não, ele já estava irritado o suficiente. Vai que ele sabia ler mentes também, né.
Os minutos se passavam. As contas pareciam mais erradas. Olhou para os resultados do garoto do lado e os resultados estavam todos diferentes. Olhou para o outro lado, mesma coisa. Mas a resolução era a mesma! Sua calculadora estava errando a conta! Não é possível! Pediu a calculadora do vizinho emprestada e bada-bing o resultado deu. Até a calculadora me odeia, Alice pensou…
Acabou descaradamente copiando a questão inteira do vizinho da direita. Número por número. Estou me tornando uma criminosa em série! Ai se minha mãe me visse agora!
Saiu da prova arrasada. O que ela iria fazer? Será que dava para passar? Prestar atenção nas aulas dele era praticamente impossível, ela passava mais da metade da aula copiando as anotações de algum vizinho que entendia o que estava na lousa! Estava na hora de fazer amigos, talvez até encontrasse aluem para trocar de prova com ela…

Capítulo 5

Quinta Feira e Alice desceu para as masmorras. Ela havia se sentido meio perdida nas aulas de Poções Experimentais e resolveu atender essa aula.
Chegou na sala, na verdade não era bem uma sala, mais parecia uma masmorra. As mesas eram muito antigas e manchadas de substâncias aparentemente corrosivas, dados os buracos e falhas em sua superfície. Os tampos eram pretos e as vidrarias escurecidas e opacas pareciam ter séculos de vida. Os vidros das janelas eram manchados devido ao tempo e aos vapores não identificados da sala. Cada aluno possuía um armarinho embaixo da bancada que estavam com as vidrarias cheias de fezes de cupim e alguns alunos possuíam armários premiados com aranhas e outros animais.
Alice verificou a lista anexada à parede e viu que o seu armário era o 29. Surpresa! Ela tinha uma aranha! Verificou a vidraria. Estava tudo lá, pelo menos. Pegou sua apostila de folhas brancas recém- impressas e começou a ler. Iria ser como seguir uma receita de bolo. Nenhum professor ou monitor a vista. 1º teste: teste de chama para verificar a presença de alguns elementos! Ligar a fogueirinha mágica. Entretanto, ela estava meio distraída e não prestou atenção que não estava abrindo o caninho do gás que não estava ligado à fogueirinha. Pegou a varinha e pronunciou “Incendiar!”.
– Ah não!! Eu não quis dizer literalmente incêndio. – Alice travou ficou encarando a bola de fogo que havia se formado na sua frente. Simplesmente não tinha reação. Seus músculos travaram. Seus olhos saíram de foco. A vizinha quis apagar o fogo com o conta gotas mas obviamente não foi suficiente. Alguém da bancada da frente fez um feitiço e o fogo se extinguiu. Só conseguiu ouvir:
– Vanny, qual seu problema? Você é bruxa! E, francamente, um conta-gotas?
– Ah,… eu me esqueci…
Depois de algum tempo, Alice voltou a si e viu que nada havia acontecido. Sua bancada só estava um pouco mais queimada. Próximo experimento: adicionar ácido sulfúrico dos trouxas à uma mistura. Simples. Deve mudar de cor para rosa maravilha. Que frescura,…
Colocou a solução desconhecida no tubinho de ensaio e foi adicionar, tomando um cuidado imenso, o ácido. Três gotas, dizia. Adicionou uma, nada, duas, nada, três, nada. Agitou cautelosamente. Nada. Mais uma gota. Nada. Mais uma. NADA! Um jato! Nada! Dois! FINALMENTE! Um rosa bem claro e tímido. Alice virou um pouco do vidrinho no tubo. Um rosa na tonalidade esperada apareceu. Receita idiota.
Agora formar um anel marrom perto do fundo. Isso para provar que existe um elemento na substância, e assim provar que ela é um veneno perigoso. Ok, adicionar a solução padrão X. Novamente, cautelosamente. Certo, adicionar um monte de uma vez com o conta gotas mais fino. E não é que o anel apareceu! Yay! Perfeito! Ela ficou muito orgulhosa! Foi mostrar para os colegas. Aparentemente NINGUÉM tinha conseguido Ela explicou que deveria adicionar um pouco a mais do que estava escrito. Não quiseram dar ouvidos. Até que ela pegou um tubinho de uma colega e fez para ela. Deu certo novamente.
Alice concluiu que seguir tudo certinho não era o caminho da luz. Estava pegando o jeito. Em outro experimento ela deveria produzir um gás perigoso e muito fedido. Deveria ser feito na capela. A capela estava cheia. Permaneceu onde estava e realizou ali mesmo o experimento. Tudo bem que ela formou ma névoa em volta de si. Parecia ter criado uma nuvem nova. Podia jurar que tinha escutado um trovão. Adicionar algumas gotas de ácido. Agora eu já sei! Colocou um jatinho de conta-gotas,. A substância nebulosa que saía do tubo começou a borbulhar louca e descontroladamente. Alice ficou desesperada e o líquido acabou caindo em suas vestes formando grandes buracos.
Ótimo, tudo que eu precisava. Seus olhos começaram a lacrimejar e sem querer ela deixou cair o vidrinho no chão. Ah não! Levei horas nisso! Não posso perder! Já é quinze para meia noite e a masmorra vai fechar! Ela não hesitou, se jogou no chão ao lado da substância e jogou a solução y. Se formasse precipitado branco o teste era positivo. BANG! Formou! Posso ir embora.
Antes disso, lavar e preencher o reagentário. ( Aliás reagentário é um nome MUITO medieval!). As pias tinham filas para serem usadas e era visível várias pessoas deixando tubinhos cair no fundo destas. O detalhe é que as pias eram originais da Santa Inquisição. De pedra e extremamente profundas. Quantas bruxas não haviam sido torturadas ali? Pobres irmãs. Quando finalmente chegou sua vez, Alice ouviu o professor anunciando que já passava da meia noite e meia e que ele estava fechando e todos tinham que sair. Amanhã ela continuaria, amanhã seria um novo dia. Isso se a adrenalina a deixasse dormir. Poções pode ser muito estressante. Essa foi a lição de seu dia.

Capítulo 4

A sala de adivinhação estava sempre mudando de local. Alice achou estranho, mas não havia nada que ela pudesse fazer. Ouviu uns colegas de sua sala falando que seria na torre mais alta, era para onde ela estava indo inicialmente, minutos mais tarde, umas meninas da sala estavam voltando, descendo as escadas, e disseram que o professor havia mudado a aula para a sala do lado do salão principal, e lá foi ela.
Quando entrou na sala, notou que toda a mobília era coberta por um veludo fúcsia, as lâmpadas eram cobertas pro tecidos escuros dando um tom etéreo à sala. Ela sentiu-se envolvida e sentiu que uma aura mística estava no ar! Que legal e excitante! Sentou-se em uma das mesas redondas, afinal os puffs pareciam desconfortáveis para estudar.
Uma sombra de repente se mexeu em um canto escuro, e o que todos imaginavam ser uma estátua antiga era na verdade ninguém menos que o professor! Ele era uma figura extremamente cômica, usava um turbante roxo brilhante, tinha uma cara redonda e parecia estar sempre sentindo uma dor excruciante. Sua voz era lânguida e ele não completava as sentenças, confundindo os alunos.
Ele entregou uma apostila com vários riscos e pediu que abríssemos nossos livros nas tabelas da página 34. Informou que teríamos que interpretar aqueles riscos que mais pareciam eletrocardiogramas. Ele está completamente louco, Alice pensou! Mas tudo bem, vamos lá.
Com o passar dos minutos a incredibilidade de Alice de aquilo poderia dar certo foi se tornando mais fraca e ela começou a se divertir. No primeiro gráfico de riscos ela, que outra palavra melhor para usar se não “ sentia” a presença de uma Carbonila, foi conferir na tabela, e realmente era! No outro, esse era mais difícil, ela se lembrou de já ter visto aquela “ banda” , era um O-H, e com o passar do tempo, chegando no 140º exercício, ela realmente ficava feliz ao resolver um exercício. As informações eram incrivelmente dúbias e um mesmo risco poderia ter 3 ou 4 significados diferentes quando combinados com outros riscos. Era fantástico e emocionante. O professor era completamente inútil!
Quando se divertia particularmente com um exercício intrigante que aparentava emitir uma vibração, mas logo sofria a interferência de uma ligação vizinha, Alice sentiu a presença de alguém, ela levantou os olhos lentamente e se deparou com o professor encarando-a. Ela sorriu encabulada e perguntou se podia ajudá-lo. Esta foi a deixa para o homem puxar uma cadeira, sentar-se ao seu lado e começar a lhe contar que a chefe dele havia lhe chamado atenção, disse que ele era uma fraude e que não conseguia fazer uma previsão do futuro! Que ele só havia sido contratado por falta de melhor concorrente. Ele estava devastado.
Alice olhou no relógio e viu que estava atrasada para a próxima aula.Mas o professor começou a chorar, soluçar e implorou que ela ficasse lá ouvindo seus problemas… Ela se perguntou se realmente deveria, ficou com dó, educadamente disse ao professor que em outra hora voltaria, mas que agora tinha que ir. Ele levantou, encarou novamente, com uma intensidade e disse que ela o estava traindo, que não era boa aluna e que ele se perguntava porque não deveria trapacear na nota final dela, afinal uma mão lava a outra.
A garota se levantou e saiu ultrajada da sala. Não precisava disse e ele nem era tão bom professor,… só porque prometera dar pontos na média para quem precisasse. Hum, adivinhação era muito interessante, mas o professor era intragável, resolveu que aquela seria a última vez que entraria naquela sala. Afinal essa ciência era incerta demais para o gosto dela. Próxima aula: Poções Básicas.

Capítulo Pi

A próxima aula não seria to ruim… Era História da Faculdade.
Alice estava preparada,feliz e contente com seu “FCF, uma história”, foi para aula achando que seria fantástico ter uma experiência humanística que ensinaria os objetivos, sonhos e como foi a luta dos fundadores!
Ela se sentou na primeira fileira e aguardou,… aguardou,…, aguardou… e meia hora depois o professor entrou. Sua expressão era tão cansada e tediosa, seus cabelos brancos e sua voz melodiosa que lembrava fortemente uma canção de ninar, se ele fosse um fantasma ninguém notaria a diferença, até que ele atravessou a mesa. Bem, então era certeza, ele era um fantasma.
Seu discurso monótono começou e ele simplesmente continuou por 2 horas, ou 1 hora e meia que seja, no mesmo tom, sobre o mesmo assunto, leis, leis e leis. Parecera que se passaram dias e ele não terminava, até que a mesa pareceu tão incrivelmente convidativa que Alice não agüentou e desmaiou.
Acordou quando um colega a cutucou avisando da lista de presença. Ela olhou para a folha de papel, seus olhos se demoraram a focar. Era uma folha de caderno visivelmente arrancada com um garrancho escrito em cima. Quando a começar assinar, o colega do outro lado também lhe passou a lista. Então eram duas? Como assim? Qual era a oficial?
Enfim ela assinou as duas, não ia correr o risco. Algum tempo depois o professor finalmente deve ter se cansado de falar para as paredes, porque até as moscas deviam ter ido embora ou dormido e as pobres paredes não podiam se dar a esse luxo. Ele pegou a lista, e disse bem baixo, como o resto do discurso: “Nossa duas listas fantasmas, eu ainda nem passei a minha, mas muito bem vou ficar com estas … estão dispensados,… e ah… semana que vem não precisam vir não porque eu estou planejando ficar doente, então não virei. Até depois do feriado então turma!”
Alice ficou assustada, não acreditava que aquilo pudesse ter sido real! Enfim, a tortura tinha acabado. Ela tinha que se preparar para a próxima aula, afinal ela esperava ansiosamente por Adivinhação e sempre tivera uma queda pelo desconhecido, sentiu até um calafrio lhe subindo as costas! Isso iria ser bom!
No caminho para a torre mais alta do castelo, ela viu alguns quadros de coelhos e pessoas estranhas, obviamente os quadros falavam! Um deles tinha um homem estranho com uma carta no chapéu que lhe chamou atenção cantando uma música de extremo mal-gosto começando com “a Hog é um show!…”
Ela lhe perguntou o que teria que fazer para que ele se calasse e ele disse que só queria contar uma fofoca. Fácil, desembucha! Ele disse que Bonny havia ficado bem e que no caminho para o dormitório ele tinha tropeçado e caído das escadas, mas que tudo iria ficar bem.Ele estava na sala do centro de vivências comunal esperando-a para fazer o relatório daquela temida aula.
Alice imaginou a insanidade naquilo tudo. Por que um quadro louco se sentiria feliz em contar uma fofoca/ recado? E para que precisaria da chantagem? Ela nunca entenderia, agradeceu o ser estranho que se pôs a cantar o terrível hino e subiu as escadas. Ela nem poderia imaginar que toda a estranheza só estava começando.

Capítulo 3

Chegando à masmorra, Alice fez questão de sentar na fileira da frente. Minutos depois o professor de cabelos brancos, barba malfeita e pelos pulando da gola, vestido com uma capa comprida preta que faziam lembrar um morcegão, chegou. Ele encarou a sala,fitando cada olhar com um sorriso maldoso suas primeiras palavras foram :
– Quem estudou o procedimento? Prepararam o fluxograma?Você! Vá para a lousa.
Ele apontou para um menino pequeno com cara de assustado, mas que se levantou e foi até a lousa branca imediatamente.O professor rosnou e disse :
-Quem sabe qual é a reação? Quais os reagentes em excesso? Ahn? Ahn????? Como assim vocês não pesquisaram? Vão fazer isso agora!
Pelo que pareceram horas, o professor aterrorizou os alunos, fazendo-os citar o procedimento em LATIM! Depois foi a vez de irem fazer a aula prática. Alice acabou encontrando uma dupla, seu nome era Bonny e era o garotinho que tinha sido aterrorizado pelo professor na lousa. Bonny parecia ser um menino bonzinho e meticuloso, tremia mais do que o normal, mas era inteligente. Enquanto preparavam a poção do dia repararam no morcegão passando de capela em capela verificando o que os alunos faziam.Pararam imediatamente de conversar quando ele estava próximo e não ousaram respirar. O professor chegou perto analisou a poção e encarou Alice:
-De que cor está isso?
-Rosa, professor.
-De que cor deveria estar?
-Rosa?
-ERRADO! Deveria ser maravilha! Menos 50 pontos para a Grifinória.Você tomaria essa poção,senhorita?
-Não ,professor.
-Mas você deveria confiar no se experimento, ou a senhorita não se preparou o suficiente? Não estou o procedimento e toda a literatura existente no mundo? Não decorou o Vogel AINDA???
-Sim ,professor, me desculpe, mas não me lembro,… inaceitável.-Virou para o garoto e mandou- Beba!
O menino bebeu com medo e segundos depois começou a ficar com o tom de pele rosado e pintinhas vermelhas começaram a nascer. A sala começou a rir e ele fugiu para o Hospital Unificado do lugar.

Capítulo 2

Dentro o corredor branco levava às escadas também brancas. Lá alguns alunos mais velhos indicavam o caminho do anfiteatro onde a abertura começaria. Na mesa principal Alice pode ver um senhor com rosto e fisionomia que para ela lembrava um quadro, ele se sentava ao centro. Ao seu lado estava uma professora, ela imaginou que fossem os professores, magra e loira. Além de uma outra garota que obviamente era aluna ainda.
Os alunos se sentaram e o quadro, digo o professor que se apresentou como diretor e diz chamar-se Dumbledore, fez um breve discurso com a voz retumbante. Logo depois foi a professora loira que falou e avisou que nas próximas horas os alunos seriam sorteados para suas casas, que eram como entidades que ajudavam a traçar um pouco de como seria sua vida no lugar.
A garota então se levantou e se apresentou como presidente da Grifinória e chamou alguns dos membros desta casa, que falaram sobre sua representação de todos os outros alunos, sobre sua festa junina que acontecia em agosto, sobre seus eventos e palestras, enfim… Vieram depois os alunos que faziam parte da casa Sonserina, usando um amarelo forte com bordô. Falaram então sobre sua atuação principal: fazer festas! Ops… organizar eventos desportivos e os times do lugar.( Sempre regado a muita cerveja).Então foi a vez da Corvinal, pareciam todos muito formais vestidos socialmente e se apresentaram muito bem, como se estivessem falando com empresários estrangeiros, mostraram seu organograma e suas principais atuações, projetos em desenvolvimento. Por fim, mas não menos importante, ou não, depende, sei lá… a Lufa Lufa se apresentou e surpreendeu a todos mostrando que faziam projetos sociais, mas o mais impressionante não eram estes, mas o fato da Lufa Lufa realmente existir!
Depois de todas as apresentações, os alunos foram separados para cada casa/entidade. Para isso eles tinham que dizer qual dos objetos eles mais gostavam :
a)Bola de Rugby ( se conseguissem pronunciar sem babar)
b)Palestras
c)Aventais
d)Atas e Ofícios
Assim, quando todos os alunos haviam sido sorteados, eles saíram para as primeiras aulas. Alice notou que em seu horário a primeira aula era Poções Experimental Analítica, na masmorra perto do Queijinho. Sem perceber Alice quase tropeçou em um cão preto, que , pasma, ela percebeu que tinha três cabeças e a criatura agonizante mastigava um caderno em uma cabeça, um livro Volhardt em outra e uma prova em outra. Era uma imagem assustadora!!!

Capítulo 1

Alice estava sentada embaixo de sua árvore favorita. Ela comia uma maçã e estudava para sua prova do dia seguinte, afinal a hora inevitável do dia anterior chegara. Ela examinava aqueles fluxogramas intermináveis e temia passar para a teoria do Vogel ( que por sua vez escreveu livros sobre TODAS as matérias , que cara insuportável!) , então, no meio de uma frase do procedimento de formação do Grignard ela viu um borrão branco passando rasante e batendo em uma árvore próxima. Alice achou estranho e resolveu investigar.

Acabou seguindo a coruja branca ( sim era uma coruja branca e não um coelho, caso você esteja se perguntando) até uma toca, que parecia uma casinha de Hobbits. Lá dentro, antes que ela se desse conta, acabou tropeçando e caindo em um poço profundo, parecia não ter fim! Até que ela caiu em uma planta gosmenta, que começou a apertá-la e apertá-la, ela não se preocupou, que mal uma planta poderia fazer a ela?Assim, ela passou através dos galhos enroscados e chegou do outro lado.

No final do corredor escuro havia uma porta.Enorme, simplesmente gigante de tão alta. Alice olhou por baixo dela, no vão entre a madeira e o chão e pode ver a si mesma, vestida com uma capa preta carregando vários livros e parecia ter, muito estranhamente um chapéu pontudo! Só então ela se deu conta da existência de uma mesinha com um vidrinho ao seu lado, havia um cartão preso que dizia: “Passar no vestibular? Sair da matrix e ir para o mundo real? Apenas tome a poção vermelha! A escolha é sua”. Devo estar sonhando, nunca seria tão fácil assim!! Pensou Alice.

Antes que pudesse se arrepender ela pegou o frasco e virou de uma só golada. Tudo começou a girar, numa intensidade forte demais para que ela conseguisse distinguir as cores e as figuras a profusão de movimentos a deixou enjoada, tanto que acabou desmaiando.

Uma luz muito forte e muito branca a impedia de abrir os olhos, mas finalmente conseguiu, não identificava o lugar onde estava, o movimento lembrava um trem. Quando alguém tentou roubar sua bolsa ela teve certeza que estava em um trem. Depois de uns minutos ele diminuiu a velocidade e parou. As portas se abriram e muitas pessoas da idade dela , maiores e bem pouco mais novos desembarcaram. Ela olhou a paisagem admirada.

No lugar do que ela imaginara ser um castelo, ela viu uma torre, muito, muito alta, a torre do relógio! E por todos os lados árvores e rotatórias. Era fantástico! Era tudo que ela sempre sonhou! Juntamente de todas as outras pessoas da as idade ela foi conduzida a entrar em circular.Alice ouviu alguém murmurar para o vizinho que aquela era a primeira e última vez que andariam em um, era praticamente um mito do lugar.

Depois do que pareceram horas intermináveis dando voltas no matagal, eles desceram do ônibus em frente à um gramado imenso, realmente imenso, verdejante! Atravessaram-no. Quando chegaram à entrada principal uma pessoa atarracada com algumas entradas e uma cara enfezada conhecida como Madame Nor-ra disse que cada um entraria de uma vez e em fila indiana. TODOS ficaram assustados.

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